Mesmo quando tentarem empurrar te para te fazer cair, mesmo quando te digam aquilo que te magoa, mesmo quando te queiram fazer sentir só e isolada...

Pela primeira vez vi me obrigada a escrever algo de muito pessoal neste blog. Pela primeira vez vou ser obrigada a falar de algo muito meu, e as pessoas a quem as palavras seguintes se dirigem, conseguirão facilmente perceber que é a para elas que escrevo.

Áqueles que tentam derrubar-me, eu gostaria de dizer o seguinte: meus amigos, o poder não se conquista pela força. E quando falo em força, incluo a "Praxe". O poder é algo que se vai adquirindo através de uma força sim, mas de carácter. Mas esta conquista não se funda na sede ansiosa de ser "alguém", de poder comandar exércitos, um grupo, um povo, enfim... uma ACADEMIA. A "Praxe" é uma tradição académica que deve ser respeitada enquanto tal. Utilizar a "Praxe" para atingir objectivos pessoais é no mínimo subverter o seu espírito e um desrespeito pela mesma enquanto "instituto académico". Utiliza-la para se chegar ao poder então nem se fala...

O poder tal como vocês o vêem, não é, nunca foi nem será o meu objectivo. Sabem qual é o meu poder e aquele que eu detenho? O amor a uma causa, a uma camisola, enfim... a uma ACADEMIA! E desenganem-se aqueles que pensavam que apenas ficaria na condição do exercíco do "maior de todos os poderes". Fiquei, porque tenho um amor, tenho uma paixão: a melhor ACADEMIA do País. E este amor, esta paixão, faz com que nasçam outros amores e paixões, mas desperta também muitos ódios daqueles que descobriram que o amor a esta causa nos fará sempre vencer a sua sede e desepero do poder pelo poder. E sou feliz, muito feliz, por saber que existem mais pessoas como eu, com as mesmas paixões, e que eu própria faço crescer este amor dentro de outros. São estas pessoas, meus amigos, companheiros, que me fazem seguir em frente e nunca deixar de acreditar em mim, neles, e emtudo aquilo que sinto que ainda posso fazer por esta Mui Nobre Academia.
Mas volto a dizer-vos: desenganem-se aqueles que sequer por momentos pensaram que poderiam abalar a minha confiança. Tristes de vós que sois obrigados e atingir pessoas mais fragéis que eu, para tentar ferir me. Sinceramente: repensem a vossa filosofia de vida, porque lamento informar-vos, mas assim não prevejo um bom futuro para vós...
Não pretendo com isto ensinar-vos aquilo que devem ser ou a forma como devem agir. Lamento, mas esse papel não me cabe a mim. Cabe sim à vossa consciência. Pessoas que não olham a meios para atingir os seus fins, raramente se tornam naquilo que desejam. Transformam-se apenas em sombras, sombras de líderes. Ser líder, não é algo que parta de nós próprios, mas sim dos outros. É a forma como as pessoas a nossa volta nos olham que faz de nós líderes. E acreditem numa coisa: a Academia sabe disitingui-los. Como tal, dificilmente conseguirão levar avante objectivos mesquinhos e pessoais.
A Academia somos todos nós, e não alguns. E a é a força que vejo nela que não permite que não ceda nem por um segundo que seja às vossas "chantagens". Nem eu, nem os que me rodeiam.